
Com a descoberta, os pesquisadores afirmam ser possível manipular essa variação genética para alisar ou encrespar os pêlos. Além disso, o estudo deverá auxiliar na identificação de criminosos — a partir da análise de amostras de DNA —, assim como saber antecipadamente qual será a textura do cabelo de um bebê.
No estudo, a equipe do Instituto de Pesquisa Médica Queensland procurou variações genéticas associadas a cabelos crespos em voluntários de ascendência europeia. Eles analisaram dados coletados de cinco mil gêmeos na Austrália ao longo de 30 anos. Em seguida, compararam o genoma e verificaram que todos os gêmeos com cabelos lisos possuíam o mesmo tipo de variação genética. O mesmo aconteceu com os crespos.
Em entrevista ao jornal Daily Telegraph, o chefe do Laboratório de Epidemiologia Genética do instituto, Nick Martin, disse já estar em contato com uma empresa de cosméticos em Paris para desenvolver um produto capaz de tornar os cabelos mais lisos ou crespos. “Já podemos prever a cor do cabelo, dos olhos e da pele. Isso será mais uma característica para refinar o perfil”, afirmou Martin.
FONTE: www.correioweb.com
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